O desembargador aposentado Galba Maranhão, que presidiu o Tribunal de Justiça do Maranhão de julho de 2006 a abril de 2007, é acusado em uma ação civil pública de ter empregado dez servidores fantasmas em seu gabinete –um prejuízo de R$ 354 mil ao Judiciário.
De acordo com a ação ajuizada ontem pelo Ministério Público do Estado, o pedreiro que trabalhava na casa do desembargador foi nomeado como assessor técnico da presidência. Seu salário era de quase R$ 9 mil.
A mulher dele também recebeu um cargo com aproximadamente o mesmo salário.
Os demais beneficiados eram amigos do desembargador ou parentes da ex-diretora do TJ-MA Sâmia Jansen Pereira, filha de um amigo de Maranhão.
Um dos servidores que recebia nem mesmo morava em São Luís. A mulher do desembargador, Celia Ramos Maranhão, que não é servidora do Judiciário, também é citada como ré.
A reportagem ligou para o desembargador e foi informada de que ele e a mulher estão viajando. A ex-diretora do TJ-MA também não foi localizada.
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