quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Sociologia da corrupção

Às vezes os brasileiros preocupados com decência e ética se sentem desconsolados e sem esperança. E indagam: Haverá remédio para combater os males da corrupção, do tráfico de influência e dessa promiscuidade entre negócios públicos e negócios particulares? O melhor dos remédios é ainda ministrado pelo uso lúcido do voto. Pelos mecanismos eleitorais, os brasileiros podem afastar os corruptos da cena política.
José Arthur Rios, autor de Sociologia da Corrupção (Editora Zahar, 1987), recomendou, em um artigo, que o combate à corrupção seja, em curto prazo, lastreado no fortalecimento das instituições e na modernização dos códigos para que se adaptem à natureza mutável e variável das novas modalidades de crime econômico. E diz que a maior resistência se dará numa linha preventiva que preveja, no serviço público e na empresa, as situações de conflito de interesses. Por fim, diz que, acima de tudo, deverá ser preocupação constante de empresários e governantes, nos próximos anos, o fortalecimento da consciência cívica, da visão de ética e o reconhecimento à boa conduta.

Um comentário:

Anônimo disse...

A maioria dominante dos votantes no Brasil é analfabeta e não tem consciência política, e por isso o resultado de nossas eleições são desastrosas. Como isso é vantajoso para os políticos, eles não desejam investir adequadamente na educação. Isso nos deixa em um ciclo de onde parece que nunca sairemos vivos. Não há outra solução para o nosso quadro político?